Logo após Caetano Veloso colocar três pagodes no repertório de seu novo show, num evento destinado a promover a paz, Margareth Menezes declara verdadeira guerra aos pagodeiros ao ofender o estilo com palavras fortes.
Margareth a princípio se referiu num excelente discurso ao desprezível hábito de se deixar empolgar com músicas pejorativas. Até aí tudo bem.
Entretanto, Margareth se empolga, critica, não abre exceção e chama o estilo de "ridículo".
Vejam as palavras dela em dado momento do disurso.
"Um dia desses, (num show) havia uma banda de pagode que cantaria depois de mim. Eu cantei samba-reggae, cantei reggae, cantei música popular brasileira, o povo não reagiu.
O povo só reagia à quebradeira que eu acho ridícula, desculpa, mas eu acho rídícula. A exposição, a falta de postura, eu acho ridículo mesmo.”
As pessoas presentes aplaudem, a Maga se empolga e vai mais fundo:
"Eu já fui adolescente, mas eu nunca gostei de porcaria, eu nunca deixei a minha mente está consumindo merda!"
O site Universo Axé publicou a matéria, mas pra variar, tirou do ar, após críticas. Aliás, esse site dá um vacilo após o outro,
Há menos de um mês, publicou uma matéria criticando o Troféu Oscar Folia, recebeu severas criticas e tirou a matéria do ar também, resumindo:
Não agüenta porrada, se continuar tirando matéria do ar assim vai perder credibilidade. Mas deixa o site quieto. Não se sabe que tipo de pressão recebeu.
Margareth falou demais e pecou pela empolgação, entendi que ela quis nos mobilizar a soltar nossa voz e nossa resistência as coisas ruins.
Mas existem boas "quebradeiras". O Harmonia do Samba, o Psirico e muitos outros, não podem ser taxados de merda. Dançar pagode não é uma falta e postura e o livre arbítrio fica onde?
É assim que a Maga semeia a paz?
Há sim, grupos dentro do pagode (principalmente os novos) que cuidam de traduzir uma linguagem exageradamente erótica. Contudo, Margareth não poderia generalizar. Seu pecado maior foi não fazer ressalvas.
Percebendo que cometeu um tremendo lapso, Margareth numa atitude de humildade, emitiu nota a imprensa desculpando-se pelo expressado, mas pecou novamente ao salientar que sua declaração "foi divulgada de forma isolada, recortada do contexto original e que ganhou contornos ofensivos". Errado, o vídeo está aqui pra provar. Errou sim, então assuma, todos nós somos suscetíveis a erros.
Seu discurso foi bom e seu engajamento com as causas além-carnaval deve ser seguido por mais nomes da música baiana, todavia isso não lhe confere superioridade ideológica. Essa é a sua verdade, não a tônica do planeta.
Tenho acompanhado os elogiáveis passos de Margareth, (eu disse elogiáveis) principalmente no que trata da proteção da cidadania digna e do bem comum, mas ofender determinada classe foi um erro grande e ainda deve dar muito pano pra manga.
Na verdade esse "arzinho" de superioridade que o Axé Music tem aqui na Bahia, o faz olhar pra ritmos mais populares como o arrocha e o pagode com certo desdém, e isso acaba também sendo uma forma de preconceito.
Ano passado chorei ao ver "Toda boa" ganhar o carnaval, porque há anos isso não acontecia.
Culpa de quem? Culpa da música de má qualidade feita por alguns, mas também do preconceito de muitos.
É bom que coisas como essa venham à tona pra que se repense tanto a política do mérito pelo escândalo - que muitos pagodes nutrem - quanto o preconceito que minimiza e desrespeita outrem. Engraçado, Caetano enaltece Margareth deprecia.
Clique aqui e confira a nota com pedidos de desculpas emitidos por Margareth.
Margareth a princípio se referiu num excelente discurso ao desprezível hábito de se deixar empolgar com músicas pejorativas. Até aí tudo bem.
Entretanto, Margareth se empolga, critica, não abre exceção e chama o estilo de "ridículo".
Vejam as palavras dela em dado momento do disurso.
"Um dia desses, (num show) havia uma banda de pagode que cantaria depois de mim. Eu cantei samba-reggae, cantei reggae, cantei música popular brasileira, o povo não reagiu.
O povo só reagia à quebradeira que eu acho ridícula, desculpa, mas eu acho rídícula. A exposição, a falta de postura, eu acho ridículo mesmo.”
As pessoas presentes aplaudem, a Maga se empolga e vai mais fundo:
"Eu já fui adolescente, mas eu nunca gostei de porcaria, eu nunca deixei a minha mente está consumindo merda!"
O site Universo Axé publicou a matéria, mas pra variar, tirou do ar, após críticas. Aliás, esse site dá um vacilo após o outro,
Há menos de um mês, publicou uma matéria criticando o Troféu Oscar Folia, recebeu severas criticas e tirou a matéria do ar também, resumindo:
Não agüenta porrada, se continuar tirando matéria do ar assim vai perder credibilidade. Mas deixa o site quieto. Não se sabe que tipo de pressão recebeu.
Margareth falou demais e pecou pela empolgação, entendi que ela quis nos mobilizar a soltar nossa voz e nossa resistência as coisas ruins.
Mas existem boas "quebradeiras". O Harmonia do Samba, o Psirico e muitos outros, não podem ser taxados de merda. Dançar pagode não é uma falta e postura e o livre arbítrio fica onde?
É assim que a Maga semeia a paz?
Há sim, grupos dentro do pagode (principalmente os novos) que cuidam de traduzir uma linguagem exageradamente erótica. Contudo, Margareth não poderia generalizar. Seu pecado maior foi não fazer ressalvas.
Percebendo que cometeu um tremendo lapso, Margareth numa atitude de humildade, emitiu nota a imprensa desculpando-se pelo expressado, mas pecou novamente ao salientar que sua declaração "foi divulgada de forma isolada, recortada do contexto original e que ganhou contornos ofensivos". Errado, o vídeo está aqui pra provar. Errou sim, então assuma, todos nós somos suscetíveis a erros.
Seu discurso foi bom e seu engajamento com as causas além-carnaval deve ser seguido por mais nomes da música baiana, todavia isso não lhe confere superioridade ideológica. Essa é a sua verdade, não a tônica do planeta.
Tenho acompanhado os elogiáveis passos de Margareth, (eu disse elogiáveis) principalmente no que trata da proteção da cidadania digna e do bem comum, mas ofender determinada classe foi um erro grande e ainda deve dar muito pano pra manga.
Na verdade esse "arzinho" de superioridade que o Axé Music tem aqui na Bahia, o faz olhar pra ritmos mais populares como o arrocha e o pagode com certo desdém, e isso acaba também sendo uma forma de preconceito.
Ano passado chorei ao ver "Toda boa" ganhar o carnaval, porque há anos isso não acontecia.
Culpa de quem? Culpa da música de má qualidade feita por alguns, mas também do preconceito de muitos.
É bom que coisas como essa venham à tona pra que se repense tanto a política do mérito pelo escândalo - que muitos pagodes nutrem - quanto o preconceito que minimiza e desrespeita outrem. Engraçado, Caetano enaltece Margareth deprecia.
Clique aqui e confira a nota com pedidos de desculpas emitidos por Margareth.
12 comentários:
Porra, assim ela acaba com o pagode, axezeira metida.
Ela tá e certa!!! Só se empolgou nas palavras.
Esse povinho do axé quer sempre se melhor, carnaval, só ganha axé.
O axé que ser o filé da Bahia e os restos vão pro pagode e etc.
Ah, que saco isso, então so puta e ladrão dança pagode?
Tô tomando raiva do axé por essa coisas.
Vacilou Maga!
Nesse caso em específico, o que eu acho que está acontecendo é uma disputa de egos. Tanto da parte de alguns cantores de axé, quanto de alguns cantores de pagode. Uma vez que a moda momentânea são o pagode, forró e arrocha, e o axé tá um tanto quanto esquecido sendo lembrando mais na época do carnaval e das suas respectivas micaretas.Infelizmente essa questão do erotismo que acaba sendo "contorcido" pro lado da baixaria é um pouquinho antiga. E também não é previlégio somente dos pagodeiros não, alguns cantores de axé também fazem o uso um tanto apelativo pra essa questão erótica. Voltemos um pouco no passado: Alguém lembra da cantora Sarajane com aquele hit que estourou: "abre a rodinha, que tá ficando apertadinha?" qual a diferença pra "rala a xana no asfalto?", no meu ver a apelação é a mesma, então fica valendo aquele bom e velho ditado: "QUEM TEM TELHADO DE VIDRO, NÃO ATIRA PEDRA NO DOS OUTROS." Assim todo mundo acaba se relacionando bem não acha?KKKK e fui.
Sou suspeita pra falar. "Pagodofóbica" e "arrochofóbica" assumida. Odeio esse pagode chulo, torpe, desgradante. Caetano conhece Psirico, Fantasmão..seus comentários são sempre puxando pelo lado 'estético' da coisa. Mas eu não vejo só assim. Admiro sim a batida de algumas bandas dessas porque não sou obtusa, óbvio sei reconhecer o que é bom e o que inclusive me faz curtir. Marcio Vitor é discipulo de Brown e eu sou fã de Brown por varios motivos. O astral e talento do Marcio Vitor são indicutiveis mesmo, ja Fantasmão acho ridículo, mas pode ter lá sua qualidade musical que eu, com mil perdões, tenho mais o que fazer (ao conrtario de Caetano) e não vou parar pra procurar tais virtudes. Jamais compraria um CD nem de um nem de outro. Hoje não tenho a menor duvida, nem me emudeço ao fazer uma associação entre a pobreza mental, espiritual e porque não dizer, comportamental dessa galera que insiste em denegrir e 'esculhambar' o pagode. Poderia ser diferente. Suas letras poderiam ser diferentes, e por que não são? Por que são burros, imbecilizados ou é uma provocação impertinente ao bom gosto? E o mau gosto, a desigualdade, a falta de valores (quem ganha dinheiro hoje é quem rouba, ou ganha BBB) vamos convir, permeiam nosso país. Margareth não canta só Axé, sua raiz é sim o samba reggae e mesmo se cantasse só Axé (o que não é tambem da minha preferencia), aplaudiria sua manifestação, como a minha, de repúdio a esse tipo de música. Odeio, tenho nojo, ojeriza e desejo que esses pagodeiros, a la "Black Style" vão tudo pros quintos dos infernos, de onde nunca deveriam ter saído, repito e repetirei isso. Em nome dos meus filhos, em nome dos meus alunos, em nome de uma atitude mental de 'salvar' uma galera que pode sim, desenvolver o cognitivo e dançar, curtir muito ao som de muita coisa boa por aí, que não seja 'isso', que chamam de musica. E tenho dito.
Kuelhito, alma salva do pagode, 'beijomeliga"!..hehehe...:*
Já que aqui é o espaço pra que eu dê a minha cenourada, aí vai: Acho que o pagode baiano seria algo a ser discutido como "cultura" se não tivesse virado um movimento movido à imitação. Sim, digo "imitação" porque o Harmonia surgiu como uma novidade e centenas de bandas pipocaram no ancalço. Deixaram de ter duas "gostosas" e um "gostoso-com-fama-de-gay" e passaram a ter um cantor-dançarino-gostoso-por-vezes-com-fama-de-gay-também. A musicalidade não me soa das melhores, eu não gosto, então não ouço. O que faço no blog do Kuelho já que não ouço pagode? Ouço o Xêro Mole quando é verão e micareta e gosto do "artista-cantor-pensador-compostidor-da-irreverência" que assina aqui como dono. Mas voltando ao caso Caetano "versus" Margareth, acho que democracia é isso: cada um fala o que quer! O fato de Caetano gostar de pagode não quer dizer que pagode seja bom pra mim, o fato da Maga dizer que é "ridículo", não me faz virar fã dela. Os botões de volume e mudança de estação existem pra isso! Cada um escolhe o que ouvir! E, de tudo isso, fica uma lição: VIVA A DIVERSIDADE!
Dandalunda!!!
hum sou pagodeiro, maga deu mooooooooooooooooole.
Comédiaaaaaaaaaaaa!
Traíra,fica aí comseu axéde merda,nem CD vende!Me deixa viu Margareth.
(Na verdade esse "arzinho" de superioridade que o Axé Music tem aqui na Bahia, o faz olhar pra ritmos mais populares como o arrocha e o pagode com certo desdém, e isso acaba também sendo uma forma de preconceito.) aí vc cagou no pau feio, pq vcs querendo ou não o AXÉ é a musica da Bahia, pq tem os maiores cachês, os melhores artistas, as melhores musicas,é respeitado em todo mundo,são mais organizados,eu particularmente não gosto de PAGODE,não vou a show, não tenho cds, é uma musicas sem qualidade,salva-se uma banda ou outra,acho que MARGARETH exagerou ao expor isto em publico mesmo não gotando,IVETE, DANIELA, BELL, DURVAL, NETINHO,CLAUDIA LEITE,JAMMIL e outros do axé tambem não gostam do PAGODE, simplesmente fazem a politica da boa vizinhança e vão levando a vida, o ruim tem que existir para se saber o que é bom.
Ela ficou com medo do Caetano Veloso e sua máfia do dendê, o hipócrita que diz gostar de pornôgrafia, swuingueira e quebradeira e tudo quanto é putaria para chamar atenção e escravizar o povo baiano à baixaria, pornôgrafia, drogas, alcool e promiscuidade. Pornôgode não é ritmo popular na Bahia, é uma baixaria fabricada por empresários que não querem que seus filhos participem dessa baixaria e só querem lucrar com isso. Quem mais gosta dessas pornôgrafias são os playboyzinhos e patricinhas promíscuos da classe média, beberrões, drogados, machistas, noveleiros, fúteis, alienados, vazios. Parem de colocar as pessoas humildes de classe baixa como fãs dessas pornôgrafias. Ser pobre não é ser pornôgráfico, vulgar, machista. Música popular não é pornôgrafia, machismo, sacanagem. Abaixo a ditadura da pornôfonia, das drogas, do alcool, da promiscuidade na Bahia.A música baiana não é limitada ao que toca no trio elétrico não, a cultura musical da Bahia não é tão pobre assim como alguns mafiosos da máfia do dendê querem passar. Aparecer na globo, revistas e programas sensacionalistas não é sinônimo de qualidade.
Prezado Roberto Kuelho,
Somos Negro Show & Nanimor do Programa Fuzzaca Show e temos uma rádio na Internet::www.ndfmshow.com, o telefone do stúdio é: (21) 2622-9668, nosso twitter: http://twitter.com/negrosamba, o nosso ORKUT: negro-dino@hotmail.com, nosso blog: http://fuzzacashow.blogspot.com.
Nosso intuito é divulgar nossa rádio, e solicitar aos amigos que participem solicitando suas músicas, bem como deixar suas mensagens em nosso mural. Se quiserem podem deixar seus recados de shows, eventos do mesmo, sem problemas !
Nosso intuito é fazer amigos e contamos com sua participação nessa legião de amigos.
NEGRO SHOW & NANIMOR
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