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sábado

Nota de esclarecimento sobre crítica de Margareth feita ao pagode.

"Nota de esclarecimento sobre crítica feita ao pagode, publicada no site Youtube e no site Universo Axé – Aratu On Line

Quero de todo o meu coração, me desculpar pela maneira como me comportei num determinado momento durante o debate “Paz sem voz não é paz é medo”, que aconteceu na Universidade Católica do Salvador, dia 12 de maio 2009. Na ocasião do evento, estávamos discutindo sobre vários aspectos da seguinte questão: o que os artistas da Bahia estavam fazendo para que pudéssemos ter mais paz na nossa cidade?
Na ocasião, lembrei do trabalho lindo de Carlinhos Brown, dos blocos afros e de outros artistas baianos que desenvolvem ações sociais, no intuito de ajudar a comunidade e principalmente a crianças e jovens. O referido evento teve a participação de outros artistas. A minha exaltação se deu porque fui chamada de omissa junto com todos os artistas da Bahia, de forma também grosseira. Realmente fiquei nervosa na hora da resposta.
Quando expressava minha opinião, não tive a menor intenção de desrespeitar os pagodeiros, pois admiro o trabalho de alguns grupos, como o Harmonia do Samba, que já participei de ensaios e que adoro Xanddy, o Terra Samba, o Psirico, do querido Márcio Vitor, e o Parangolé, que me enviou gentilmente seu primeiro CD quando lançado, e do qual gostei muito. Quis me referir a questão de alguns grupos cantarem letras de mau gosto, ofensivas e negativas no que diz respeito à figura humana, em especial a mulher.
No calor da discussão, terminei fazendo uma declaração que foi divulgada de forma isolada, recortada do contexto original e que ganhou contornos ofensivos. De fato, me exaltei, generalizei a situação e acabei não fazendo nenhuma ressalva. Diante disso, acho natural que as pessoas se manifestem, mas quero deixar bem claro que sou humana antes de tudo e como tal, sou passível de pronunciar palavras sob efeito da emoção.
Quando falo do Carnaval, quero ressaltar aqui, que durante o debate, alguém falou das outras profissões que existem para serem exercidas e eu destaquei que não é possível que uma comunidade inteira queira viver só de Carnaval e futebol.
É extremamente necessário que haja o investimento na educação, para que possamos desenvolver mais empregos e atender a comunidade como um todo, e foi nesse sentido que eu quis me expressar.
Dentro daquele debate, foram abordados assuntos bastante interessantes, que não tiveram destaque nenhum. Li para todos um texto que escrevi sobre a paz, um tema que me comove e mexe demais comigo e por ele, aceitei participar do evento. Penso que esta deveria ser a discussão de maior destaque.

Carinhosamente,
Margareth Menezes."

Um comentário:

Hertência disse...

Agora dpois que dá mole,vemcom desculpinhas.Segue seu caminho pow, viva e deixe viver.

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