Letra de música a parte, isso acontece.
E atire a primeira pedra quem nunca se interessou pelo osso do alheio!
Eu, nos meus idos 18 aninhos, me apaixonei pelo namorado da melhor amiga.
Ele era tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo de bom.
Cursando o segundo ano de Direito, educadérrimo, finérrimo, riquérrimo, com direito a carro do ano e afins.
Pior de tudo. Ele também se interessou por mim.
Quando se tem 18 aninhos, com os hormônios à flor da pele, é um dilema dos mais complicados você ter que escolher entre amiga de anos e namorado maravilhoso da amiga de anos.
Eu, no auge da minha esperteza adolescente, resolvi o dilema.
Optei pelos dois.
Mas, como toda ação tem uma reação, perdi os dois e os dois se perderam.
Vinte anos se passaram desde o episódio, mas fico com uma dúvida.
Será que valeu a pena?
Pense e pondere os prós e contras.
Hoje em dia eu prezo muito mais uma amizade do que qualquer coisa, mas tem horas em que a carne é fraca e o velho dilema vem à tona.
Meu conselho?
Faça o que acha melhor para você.
Escute o seu coração.
Se realmente a pessoa valer a perda de uma amizade, siga em frente.
Na minha opinião, não vale!
Beijos para quem é de beijos....
Abraços para quem é de abraço....
Cleide Almeida é jornalista
cleidemaisfm@hotmail.com
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