- Você é meu amor!
- Eu te amo!
São frases que se ouve e se fala constantemente, quando se está enamorado, quando a brisa da paixão sopra suavemente em nossas vidas, nos deixando com a sensação de flutuar quando os pés ainda estão em terra.
- Te quero pra sempre!
- Você é tudo pra mim!
Já são frases mais calorosas que levam no seu sentido, o intuito de deixar uma marca amorosa tatuada no coração de quem ouve. Citações como essas levam em si uma urgência de serem entendidas e tem uma pressa por uma resposta afetiva imediata. Esse tipo de frase já tem uma doação maior e que, na verdade já exige uma reciprocidade por parte de quem ouve.
Esse “você é tudo pra mim” já anulou um, que por conseqüência vai viver para o outro, só para o outro, pois o mundo pra ele sozinho já perdeu a graça. Já o “te quero pra sempre” é um salto sem volta no mundo da ilusão, onde a “vítima” vislumbra a durabilidade perene de um relacionamento, e desconsidera qualquer possibilidade de um fim.
Segundo esse tipo de afirmação, nenhum outro parceiro poderá existir, mesmo que ambos não estejam mais juntos. Ledo engano, pois se acabar o relacionamento, o indivíduo vai se punir e se fechar emocionalmente até que, no futuro, o peito fraqueje e se envolva de novo. O agravante disso é que às vezes saem das relações fracassadas com construções amorosas mal erigidas e forjadas na insegurança pra amar de novo, isso quando não sai com jargões do tipo “Amar de novo, nunca mais”, ou “Como te amei não vou amar mais ninguém”.
- Sem você minha vida não faz sentido!
Já se partiu pra um ponto crônico onde a existência de um depende da ligação afetiva com outro. Já se chegou a um estágio onde a pessoa amada colocou nas mãos do outro a condição da sua felicidade. Ou seja, “sem você tanto faz eu viver ou não, então posso me matar.” É desse tipo de amor que nascem as tendências suicidas.
- Você é a minha vida!
Segundo psiquiatras, essa frase sugere uma ameaça para a vida de quem a ouve. No seu sentido real pode chegar perto de algo tipo: Você é minha vida, e se você não viver comigo não viverá com mais ninguém. “Você é minha vida” soa em alto e bom som com “sua vida é minha.” A pessoa que detém esse tipo de sentimento não aceita perder o outro, na verdade já vive perdido. Vive perdido entre seus medos, entre seus traumas e acima de tudo entre suas inseguranças. O ser humano normalmente, já não lida bem com a perda e o dependente emocional consegue se sentir a pior das criaturas diante da mais sutil rejeição.
Talvez esse foi o sentimento que tomou conta do jovem Lindiberg ao seqüestrar e matar a ex-namorada Eloá, inconformado com o término da relação afetiva de três anos.
As pessoas chamam somente ela de vítima, mas eu entendo que ele também, com certeza, é uma vítima de tudo isso que aconteceu.
Se não existiam problemas mentais diretamente diagnosticados, havia um despreparo emocional nele, havia uma fragilidade inerente as pessoas que crescem desavisadas das coisas. Os pais são partes fundamentais na construção da estrutura sentimental do adolescente, ninguém limita o tamanho do amor de ninguém, entretanto, através de um breve acompanhamento, consegue-se demarcar limites, aconselhar e na medida do possível interferir.
Todo dia milhões de jovens carentes são jogados no mundo com um total despreparo afetivo. De repente, toda a dedicação que nunca tiveram em suas relações familiares é encontrada numa relação de namoro. A menina que encontra no namorado o pai que nunca teve. O jovem que encontra na namorada força pra vencer um trauma de infância. E por aí segue.
O grande problema é quando essa pessoa “perfeita” precisa sair da vida do dependente. Sai tranqüilo, pois sabe do seu valor e sabe que em outro lugar encontrará outro pra dividir seus sentimentos, já o dependente não, ele acha que nunca mais terá outra oportunidade de ser feliz, já que sua felicidade está totalmente associada ao que lhe conquistou outrora.
Lindiberg e a bela Eloá, são apenas uma gota d’água nesse imenso oceano moderno de corações fragilizados e despreparados.
Que os pais reparem mais nas relações amorosas dos filhos.
Que os amigos interfiram e arrastem seus colegas dos limbos afetivos diários.
E que as pessoas amem a si próprias antes que tenham a audácia de jurarem amor a outrem, pois quem não se ama não pode amar saudavelmente a ninguém.
Roberto Kuelho escreveu esse texto na manhã de domingo, 19 de outubro, ao ler a confirmação da morte de Eloá na internet.
- Eu te amo!
São frases que se ouve e se fala constantemente, quando se está enamorado, quando a brisa da paixão sopra suavemente em nossas vidas, nos deixando com a sensação de flutuar quando os pés ainda estão em terra.
- Te quero pra sempre!
- Você é tudo pra mim!
Já são frases mais calorosas que levam no seu sentido, o intuito de deixar uma marca amorosa tatuada no coração de quem ouve. Citações como essas levam em si uma urgência de serem entendidas e tem uma pressa por uma resposta afetiva imediata. Esse tipo de frase já tem uma doação maior e que, na verdade já exige uma reciprocidade por parte de quem ouve.
Esse “você é tudo pra mim” já anulou um, que por conseqüência vai viver para o outro, só para o outro, pois o mundo pra ele sozinho já perdeu a graça. Já o “te quero pra sempre” é um salto sem volta no mundo da ilusão, onde a “vítima” vislumbra a durabilidade perene de um relacionamento, e desconsidera qualquer possibilidade de um fim.
Segundo esse tipo de afirmação, nenhum outro parceiro poderá existir, mesmo que ambos não estejam mais juntos. Ledo engano, pois se acabar o relacionamento, o indivíduo vai se punir e se fechar emocionalmente até que, no futuro, o peito fraqueje e se envolva de novo. O agravante disso é que às vezes saem das relações fracassadas com construções amorosas mal erigidas e forjadas na insegurança pra amar de novo, isso quando não sai com jargões do tipo “Amar de novo, nunca mais”, ou “Como te amei não vou amar mais ninguém”.
- Sem você minha vida não faz sentido!
Já se partiu pra um ponto crônico onde a existência de um depende da ligação afetiva com outro. Já se chegou a um estágio onde a pessoa amada colocou nas mãos do outro a condição da sua felicidade. Ou seja, “sem você tanto faz eu viver ou não, então posso me matar.” É desse tipo de amor que nascem as tendências suicidas.
- Você é a minha vida!
Segundo psiquiatras, essa frase sugere uma ameaça para a vida de quem a ouve. No seu sentido real pode chegar perto de algo tipo: Você é minha vida, e se você não viver comigo não viverá com mais ninguém. “Você é minha vida” soa em alto e bom som com “sua vida é minha.” A pessoa que detém esse tipo de sentimento não aceita perder o outro, na verdade já vive perdido. Vive perdido entre seus medos, entre seus traumas e acima de tudo entre suas inseguranças. O ser humano normalmente, já não lida bem com a perda e o dependente emocional consegue se sentir a pior das criaturas diante da mais sutil rejeição.
Talvez esse foi o sentimento que tomou conta do jovem Lindiberg ao seqüestrar e matar a ex-namorada Eloá, inconformado com o término da relação afetiva de três anos.
As pessoas chamam somente ela de vítima, mas eu entendo que ele também, com certeza, é uma vítima de tudo isso que aconteceu.
Se não existiam problemas mentais diretamente diagnosticados, havia um despreparo emocional nele, havia uma fragilidade inerente as pessoas que crescem desavisadas das coisas. Os pais são partes fundamentais na construção da estrutura sentimental do adolescente, ninguém limita o tamanho do amor de ninguém, entretanto, através de um breve acompanhamento, consegue-se demarcar limites, aconselhar e na medida do possível interferir.
Todo dia milhões de jovens carentes são jogados no mundo com um total despreparo afetivo. De repente, toda a dedicação que nunca tiveram em suas relações familiares é encontrada numa relação de namoro. A menina que encontra no namorado o pai que nunca teve. O jovem que encontra na namorada força pra vencer um trauma de infância. E por aí segue.
O grande problema é quando essa pessoa “perfeita” precisa sair da vida do dependente. Sai tranqüilo, pois sabe do seu valor e sabe que em outro lugar encontrará outro pra dividir seus sentimentos, já o dependente não, ele acha que nunca mais terá outra oportunidade de ser feliz, já que sua felicidade está totalmente associada ao que lhe conquistou outrora.
Lindiberg e a bela Eloá, são apenas uma gota d’água nesse imenso oceano moderno de corações fragilizados e despreparados.
Que os pais reparem mais nas relações amorosas dos filhos.
Que os amigos interfiram e arrastem seus colegas dos limbos afetivos diários.
E que as pessoas amem a si próprias antes que tenham a audácia de jurarem amor a outrem, pois quem não se ama não pode amar saudavelmente a ninguém.
Roberto Kuelho escreveu esse texto na manhã de domingo, 19 de outubro, ao ler a confirmação da morte de Eloá na internet.
7 comentários:
O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direçcão para a qual nos movemos.
(Oliver_Wendell_Holmes)
E a direção que estamos indo é necessário um repensar,um realiavar os princípios que nos circunda...
É muito dificil terçer qualquer comentario sobre o fato ocorrido, este caso tomou uma repercussão internacional pq aconteceu em um grande centro, mais casos como este acontecem todos os dias no norte e nordeste, só que a midia não noticia, mais este caso é para nos fazer refletir de como estamos criando as nossas crianças, e esta tal liberdade será que não está demais? pasmem, tenho uma sobrinha de 12 anos,ainda á vejo como uma criança, que para ir na rua temos que acompanhar, a menina Eloá começou a namorar com 12 anos e o rapaz com 19 anos, idade ainda que permite brincar de bonecas e começar a ter sonhos,será que os pais dela achavam que uma menina nova como Eloá estava preparada para namorar um homem? os pais tem que impor limites aos filhos, pq do jeito que vai, não saberemos aonde tudo isto vai dá,é muito triste o que aconteceu, alí naquele momento todos sofremos, a policia está sendo critica pq entrou, mais seria criticada tambem se não entrasse, é uma faca de dois gumes,com ou sem a policia ele já estava determinado a mata-lá e matar-se, só que com a invasão da policia não deu tempo, e agora de quem é a culpa?
[b]Não acredito que isso que essa cara dizia sentir pela,menina Eloá fosse realmente Amor....na verdade ele não sabe o significado da palavra Amor!!! Amar uma pessoa e tão difente e claro que queremos a passoa amamada ao nosso lado sempre,mas quando amamos uma pessoa de vardade queremos o melhor para ela...sempre ve-la sorrinso feliz...não importa se ela já não esteja mas ao nosso lado e dificil lhi dar com a perda,mas a atitude dessa cara que não quero nem pronuciar o nome realmente fui horrivel tirar a vida de uma menina tão linda com uma vida bela pela frente,só lamento são tantas revoltas que tenho mas nada que eu venha a escrever irá mudar o fato ocorrido,infelizmente não tem mas volta!!!! Eloá que O senhor possa te dar um lugar brilhante ao lado das estrelas,que a justiça seja feita!!! Fica em pazz!!!
O que podemos dizer de tantas outras "ELOÁ´s" e tantos "Lindemberg´s" que infezimente não fazem parte da estatística???
É um assunto complicado, principalmente pela proporção que tomou e da forma que a imprensa esta repassando a atitude da polícia.
Condenar ou perdoar???
Afinal quem somos nós para julgar.
Que Deus tenha misericórdia dele e a ela reserve um bom lugar no céu!
É realmente complicado falr sobre o assunto,mas devo concordar com minha colega acima q abordou "aquilo n era amor".Falar de amor é algo sobrenatural,o amor é passivo porém se torna possessivo,o amor arde queima feito ferida aberta,mas tbem é capaz de virar soro a ponto de curar,o amor é emotivo porém orgulhoso,semtinemento nobre mas q nós torna humildes, o amor é inocente mas cheio de malícia,o maor é delicado mas as vezs áspero,o amor é indelinquente inconcequente,inresponsável,mas sob medida é capaz de nós dotar de uma responsabilidade nata,O amor se torna poesia vira cançao a ponto de entendia quem de fora nós vê nesse estagio,o amor é companheiro conselheiro invasivo,o amor n se mede n se pede simplismente ele chega e como fogo na palha se alstra deixando um deserto,e como um manacial de agua limpa cristalina nós rega brontando em nós mas e mas vontade de amar de amar,O amor as vezs é um lapsos de loucura e alucinaçoes, a ponto de pedirmos a objetos voadores para nós abduzir pra em um planeta distante estar a sós com sua amada,é concreto mas as vezs abstrato,é um pecado gostoso de se cometer,O amor snetimento capaz de tranformar anonimos em poetas,o amor é simplismente amor qundo nós traz alegria fantasias,porém qundo esse amor nós fizer chorar diariamente,nós causar medo preocupe-se é o amor q partiu sem aviso,o odio por sua farsa tenta imito-lo causando sufoco desespero,mas continua o balançar do odio se travestindo como
amor e certamente esse falso amor se transformar em dor...
O Amor n mata "o amor constrói...O odio por sua vez mata"e destrói"
Lamento muito!
cdzaDEus tome conta da alma dela!
E tenha piedade da dele.
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