Oriundo de um terreiro de candomblé e sobre a benção de Mãe Santinha, o Cortejo Afro surgiu da necessidade de reafirmação dos valores e aspectos da cultura negra na Bahia, respeitando a diversidade e incorporando novos elementos visando o crescimento das comunidades do século XXI. Esse ano a entidade afro veio com o tema “Nave Navio – Uma odisséia africana”.
Todavia toda essa tradição e religiosidade vêm sendo deixada de lado pelo poder público baiano.
A prova disso foi o tratamento dado ao cortejo no desfile deste domingo, 14, quando a entidade ficou no final da fila como penúltima atração.
Um show de vida, zelo pelas tradições e respeito aos ancestrais fora juntado aos tambores fortes que hipnotizou e emocionou quem resistiu ao cansaço da espera e pode ver a maravilha viva que é o Cortejo afro.
Assim como Os Filhos de Gandhi no Campo Grande, o Cortejo foi a atração mais autentica da noite na Barra, porém, o mais belo dos últimos.
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