O Brasil todo amanheceu falando em Roberto Kuelho por causa da composição em homenagem a Geisy Arruda aluna expulsa da Uniban, mas o que não sabem é que Roberto Kuelho é bastante conhecido no mundo da composição.
Nascido em Feira de Santana na Bahia, ele repete a façanha de ícones baianos como Ivete Sangalo, Tom Zé, Raimundo Sodré e tantos outros que saíram do Interior pra conquistar com méritos seu espaço além fronteiras.
Quando se fala em criatividade e bom humor Roberto Kuelho é um dos mais belos presentes que a nova geração da música baiana nos trouxe nos últimos tempos.
Sua primeira composição a ganhar o Brasil foi “Na Manteiga” com o grupo de axé Terra Samba e já entrou como carro-chefe no segundo DVD da banda. Essa mesma música dois anos depois ganhou uma versão em espanhol pelo intrépido cantor argentino King Africa e virou “La Manteca”.
Craque em refrões de grande apelo popular não demorou a nos presentear com a deliciosa “Brincadeira da tomada” que estourou no país inteiro e conseguiu uma façanha inédita: Reuniu todas as formações do grupo Eo Tchan pra gravação de um DVD que marcou a comemoração dos dez anos do grupo.
A nova geração da música baiana também gosta dele, pois bandas como Psirico, chegam a gravar quase metade do CD só com composições suas. No último DVD do psirico Kuelho assina as seguintes canções: Ave Marcio Victor, Movimento do Quadril, Metaleira, Papaê, Ficar nu e Asa Delta.
Eclético, esse baiano ousado não demorou a invadir o campo do forró e por conta disso grupos como o Saia Rodada, não fecham repertório sem que ali tenha uma “Pom Pom Pirim” (2007) ou uma inusitada “Mulher-gato” (2008).
Parceiro em algumas obras, o compositor Ferrugem é taxativo ao expressar sua admiração: “Roberto Kuelho é um Midas, não tem jeito, onde toca Vira Ouro.”
Na vida pessoal você vai encontrar um Roberto Kuelho sempre com um astral lá em cima. E esse bom humor é refletido no seu trabalho como cantor na irreverente Xêro Mole, banda que é bastante conhecida pelo perfil alegre e debochada. Um ponto alto no Xêro Mole são as paródias que a banda faz. A versão pra música “ Chicleteiro Eu” por exemplo, é uma das mais bem aceitas pois até Bell Marques gostou e canta nos show do chiclete: “ O dinheiro é meu mas quem gasta é ela”. Roberto Kuelho quando consultado sobre sua atuação em palco, brinca dizendo que se acha na verdade um bom ator, pois finge que canta tão bem todo mundo acredita.
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