Segundo ele existem alguns pagodes bons que ele quer revitalizar com uma releitura.
O comentário foi o bastante pra abalar meio mundo e surgir manifestações de toda espécie apontando pra um preconceito que Caetano corre ás léguas.
Caetano já escreveu uma mensagem em seu blog que aponta o pagode como a melhor coisa do mundo. Além de fazer referência aos grupos percussores do movimento, ele elogia “os pretos da nova geração”. O ícone do movimento tropicalista não poupou elogios para os grupos Psirico, Parangolé, Fantasmão e Pretubom.“A melhor coisa do mundo é pagode baiano. Eu sempre achei que o Tchan ia dar em riquezas. Harmonia do Samba. O ensaio do Psirico. Um ensaio do Psirico é sempre o bicho. Colagem de performances com percussão preciosa. Aquela música do “cabelo fica massa, êta, fica massa”, do Pretubom é o que há de bom. Kuduros de Fantasmão e Márcio Vítor: sempre a volta à chula”, disse Caetano.Caetano ainda enfatiza que a nova geração do ritmo alia a diversão com a consciência social e cultural.“Quem diria que a chula do Recôncavo seria revitalizada pelo carnaval criticamente desprezado das ruas da Bahia? “Pretos da nova geração”. “Empurra, Piatã!”. As mil variedades de tratamento de uma mesma célula ritmo-harmônica, como nos blues. Uma evidência de energia crescente. E Márcio Vítor ainda canta “Samba da Bênção” e “O que é que a baiana tem? ”pra deixar claro que tem consciência da linhagem a que pertence sua música.”, ressaltou o antenado Caetano.
Palmas pra ele e você o que acha? Comente.
Foto: Sylvia/O Globo
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