Savia Luz Choque Quino tem 22 e é orinda da localidade de Cochabamba, na Bolívia.
Faz alguns meses que Sávia briga na justiça por uma causa delicada: quer de volta o filho que entregou na justiça pra adoção.
"Busco uma família carinhosa para meu bebê", dizia e-mail enviado por Sávia quando contatou um casal argentino pra adotar-lhe a criança da qual ainda estava grávida.
Ela chegou à cidade um mês antes de ter o filho, foi ao fórum local e deixou combinado em documentos que assim que a criança nascesse a entregaria, entretanto, ao pegar o filho no colo não conseguiu devolver.
Não se sabe se a transação envolveu dinheiro, o fato é que Sávia teve que entregar a criança - conforme acordado – ao casal da cidade de Rosário.
Arrependida, voltou a Bolívia já sem o bêbe, contou pra família e reatou o namoro com o pai que entrou na briga também.
O advogado dela entrou com um pedido de nulidade através do Consulado Boliviano, reclamando a guarda da criança.
Ela alega também que o casal argentino chegou a maternidade e ao saber que desistira da entrega, enlouqueceu, chegando a dar gritos nela e coagindo-a psicologicamente a assinar o documento que a obrigaria a entregar o bebê por conta de um acordo feito antes.
Pra piorar, a justiça boliviana mandou citações pra um endereço que Sávia nunca morou fazendo com que ela não se inteirasse da convocação da justiça.
Entra as idas e voltas, contestações, incidentes e novos pedidos de reintegração do bebê, segundo as leis nacionais e tratados internacionais, o juiz Cúneo chamou as partes pra uma audiência em dezembro de 2008, e Sávia perdeu a guarda pro casal.
Agora ela recorreu e espera da justiça a concessão o direito pra criar seu pequeno.
O tempo passa e diminui seu vinculo com o bebê que apenas se contenta com um regime de visitas curto e recheado de discórdia.
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