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domingo

Tudo que você sabia sobre Kuduro estava errado.


O Brasil aceitou o Kuduro de coração aberto. Digo, de de pernas soltas, pois o ritmo africano exige muito movimento corporal com ares ás vezes até de Hip Hop. Kuduro é um gênero musical e sobretudo um gênero de dança surgida em Angola. Hoje em dia, está também largamente disseminado pelas áreas suburbanas da cidade de Lisboa, Portugal.Também tem se popularizado muito no Brasil ultimamente, jé existindo até alguns grupos e bandas de kuduro próprios do Brasil, em especial nos subúrbios das cidade do Rio de Janeiro e de Salvador.É influenciado por outros gêneros como Sungura, Afro Zouk (Kizomba), Semba e Ragga.
Muito provavelmente o nome Ku-Duru vem também do quimbundo, ou ainda como o nome mesmo já supõe cú-duro, bunda-dura, até mesmo pelo próprio estilo da dança em que se tem o quadril duro.

Há controvérsias quanto a origem da palavra Kuduro, que pode ter vindo da língua kimbundu, nativa do nordeste da Angola, significando “localização”, ou do “cu duro” em português, mas não há dúvidas de que a dança é sensual. Enquanto se assiste aos dançarinos desse estilo musical angolano rebolando ao ritmo poderoso do batuque do Kuduro, pode-se ver que a versão em português faz sentido.
Kuduro foi
recentemente mostrado em um programa de TV brasileiro, a ‘Central da Periferia', onde a repórter Regina Casé sai em busca de movimentos culturais marginais na periferia de grandes cidades ao redor do mundo.

“O Kuduro é facilmente comparável ao nosso Funk Carioca. As músicas são produzidas em estúdios caseiros, precários, na periferia de Luanda. Exatamente como acontece, por exemplo, na Cidade de Deus. Basta um quarto (mesmo que mínimo) e um computador. A divulgação é feita de maneira simples e eficaz: entrega-se o CD para um candongueiro - motorista de van - e ele bota pra tocar! Se a música é boa, ela vira um hit, sem precisar de rádio ou de gravadora. Assim foi com os Lambas, o grupo de kuduro mais estourado em Angola nesse momento.” - disse Monica Almeida diretora de Central da Periferia em seu Blog.
As letras caracterizam-se pela sua simplicidade e humor. São geralmente escritas em
português, e muitas vezes com algum vocabulário de línguas angolanas (por exemplo, quimbundo) e o Salalê (Dog Murras).

No Brasil, o gênero foi trazido por Marcio Victor, cantor da Banda Psirico em 2007 no festival de Verão, onde o cantor convidou a Bahia Dog Morras um dos maiores nomes no Kuduro.A coisa tem se espalhado, entretanto até agora somente uma música retrata o verdadeiro Kuduro e se chama “Tà Maluco” e é cantada pela banda Psirico e Dog Murras. Semana passada a Record trouxe um festival de Kuduro com direito a dançarinos africanos e premiação para os melhores. É o Kuduro dos nossos irmãzinhos. Pronto, agora ninguém mente mais pra você sobre Kuduro.


Os Lambas – Comboio II


Psirico - Tá Maluco, com o cantor angolano e embaixador da Unicef Dog Murras.

Um comentário:

Anônimo disse...

que mentira...mas descarada...! nunca marcio vitor..! não foi ele que troxe para o brasilll! me prove;;! isso é uma grande mentira...! na verdade vcs sabem quem foi...principalmente aqui na bahia...vão tomar vergonha na cara..! marcio victor nunca troxe ..a cultura angola pra ká...dog murras ele já estava aqui no brasil..fazendo variadas coisas...sociais..que tb me admira muito ele concordar com essa mentira. realmente euto desepcionad com dog e marcio victor psirico e Regina cassé.
odeio vcs todos...! mentiros, caluniadores....

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