BArra BK2

terça-feira

Veja a cena em que Abel desmascara Norminha.

Norma (assustada, fazendo que nunca viu o homem que beijava): Socorro! quem é esse homem?! Onde é que eu tô? Socorro!
Abel: Eu mato! Abel se atraca com o homem que beijava Norminha, que desmaia. Confusão geral no pagode.
Extreior da casa de Abel. A cena tem que ser bem espetaculosa. A casa tem que ter uma janela por onde voam as roupas de
Norminha: os sutiãs, os vestidos, os objetos. Norminha está diante da casa, à certa distância, contida por populares. Carro de polícia ali parado. As roupas de Norminha sendo atiradas.
O escândalo deve ser bem orquestrado pelo burburinho dos vizinhos. Uns aplaudem Abel. Outros, aplaudem Norminha.
A cena deve ter muito ritmo, ritmo de escândalo desse porte mesmo.
Norma: Abel! Abelzinho! Abel pões o rosto na janela, furioso.
Abel: Cínica! Descarada! Aqui nessa casa você não pisa mais, ordinária!
Norma: Você está envenenado, Abel! Por calúnia de gente que não suporta a felicidade alheia! Abel jogando mais coisas. Norma querendo avançar e sendo contida
Norma: Nem sei como é que eu fui parar ali naquele lugar! Me seqüestraram de dentro de casa! Alguém me arrastou inconsciente, Abel!
Abel: Vigarista! Não fica um fio de cabelo teu dentro dessa casa que eu não vou permitir!
Norma: Eu só podia tá possuída por alguma coisa ruim que jogaram em cima de mim! Aquela não era eu, Abel! Eu nao sei nem andar praquelas bandas!
Abel bota o rosto furioso na janela, jogando mais coisas
Norma: Olha a minha lingerie, Abel!
Abel (exaltado, furioso): Vai pra rua! Tudo o que é teu vai pra rua! Não quero rastro de vagabunda dentro da minha casa! Eu dando casa, comida, roupa lavada, bancando o luxo dessa Jezebel pra ela me dar essa paga?
Norma: Não diz isso, Abelzinho!
Abel: Eu tinha uma Jezebel dentro de casa e não sabia! Traíra! Descarada, sem vergonha, devassa, Messalina!
Norma: Ah é assim? É assim? Pois você nunca mais me ver tambem, viu Abel? Tá pensando que eu sou mulher de rastejar atrás homem?
Abel: Nem eu sou homem de rastejar atrás de mulher! Eu respeito a farda que eu visto!
Norma: Pode jogar minha mala que agora quem não quer ficar sou eu!
Abel: Que mala? que mala? Quem foi que comprou a mala?
Norma: Mão de vaca, unha de fome... (ela vê alguém tentando juntar suas peças) Não pega não! Pega não que tem dona, viu?!
Abel: Tu não presta, Norminha! Tu é mulher de orgia, tu não merece nada do que eu te dei, nenhum enfeite que eu paguei pra ti.
Norma: Tu tambem não merece o tempo que eu perdi no tanque, lavando tuas meias, o umbigo que eu esquentei no fogão fazendo tua comida.
Abel: Corre atrás de um otário porque aqui, acabou! Bate a janela. Norminha junta sua coisas e Suellen a ajuda;

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